G1
Um quarto dos moradores de favelas que possuem celulares utilizam aparelhos que comportam pelo menos dois chips, revelou a pesquisa realizada pelo Instituto Data Favela/Data Popular divulgada nesta quinta-feira (31).
O levantamento foi realizado em mais de 63 comunidades, com 2 mil pessoas, maiores de 16 anos. Essa é a primeira pesquisa realizada pelo instituto, que se dedica a análises sobre comunidades do país. Foi criado em parceria pelo Data Popular e pelo fundador da Central Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde.
O levantamento foi realizado em mais de 63 comunidades, com 2 mil pessoas, maiores de 16 anos. Essa é a primeira pesquisa realizada pelo instituto, que se dedica a análises sobre comunidades do país. Foi criado em parceria pelo Data Popular e pelo fundador da Central Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde.
De acordo com o instituto, 85% dos moradores de favela têm celular. Utilizando celulares chamados de “dual chip”, é possível contratar mais de uma operadora e assim driblas as tarifas de interconexão, cobradas sempre que ocorre uma chamada telefônica de um número de uma operadora para o número de outra.
Segundo o instituto, 47% dos moradores de favela que possuem celular são clientes da Oi; 35%, da TIM; 28%, da Claro; 20%, da Vivo; e 2%, da Nextel.
Descontentes com o serviço das operadoras, 13% dos donos de celulares pretendem trocar de operadora dentro de até um ano. A operadora mais indicada como alvo é a Vivo: 16% disseram que vão migrar rumo à empresa; 14% afirmaram que contratarão pacotes da TIM; 13%, da Oi; e 11% , da Claro
Outro sintoma da tentativa de fuga dos altos preços da telefonia é o fato de que nove a cada dez donos de celulares são assinantes de serviços pré-pagos.
Os smartphones que viraram sensação no Brasil e já superaram a venda dos aparelhos celulares comuns são utilizados por 22% dos moradores de favela que possuem celulares.
No corte por idade, o uso é predominante entre os jovens. Dos entrevistados com idade de 16 a 29 anos, 31% disseram possuir um smartphone.
Entre aqueles com idade entre 30 e 49 anos, 17% afirmaram ter estes dispositivos, e entre os maiores de 50 anos, 8% possuem celulares inteligentes.
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